domingo, 7 de outubro de 2007

NOMEAÇÃO DAS 7 MARAVILHAS...TERMINADA !!!



Todas estas relíquias tinham valor para estar entre as novas 7 maravilhas sourenses mas...
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...FOI VOCÊ QUE ESCOLHEU!!!


O nome das 7 maravilhas apuradas está destacado (em baixo) a cor de laranja.

AS NOVAS 7 MARAVILHAS SOURENSES


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domingo, 15 de julho de 2007

Freguesia de Vinha da Raínha

Cruzeiro




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Igreja Matriz de Nossa Senhora da Graça




O edifício que hoje se observa corresponde à remodelação do século XVIII; a fachada apresenta a porta e a janela, respectivamente, com frontão e cimalha curvos; grande parte do recheio é, também, do século XVIII (retábulos principal e colaterais, castiçais, cadeira paroquial, ...), do espólio desta igreja destaca-se, desde logo, a imagem ruanesca da titular (uma Virgem com o Menino). Já a escultura do São Paio, no altar-mor, é uma obra barroca de excelente estofo: pelo movimento que se desprende das vestes e por todo o tratamento formal, esta é, sem dúvida, uma peça «erudita», de muito boa qualidade plástica. A Custódia desta Matriz é uma peça de prata dourada, do século XVIII (tem o punção de Lisboa e outro do ourives, ilegível). Obra que impressiona pela qualidade de tratamento dos seus elementos, tudo concorre para o fausto, o luxo e a admiração, características tão próprias do Barroco; apresenta uma originalidade: «[...] a base tem predomínio de volume sobre o hostiário, que é uma radiação solar».

Freguesia de Vila Nova de Anços

Pelourinho


Localizado no jardim existente junto à Capela do Sacramento, data dos inícios do séc. XVI (Manuelino).
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Capela de Nossa Senhora dos Remédios


Concluída em 1728; retábulo de pedra, ainda seiscentista (séc. XVII).

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Capela do Sacramento



Guarda duas esculturas, quinhentistas, de bastante interesse, representando o Rei David e o Profeta Jeremias. Para as podermos apreciar, em toda a sua grandeza, teremos que fazer um grande «esforço» e despi-las de todas as camadas de tinta plástica que lhes retiraram muita da sua beleza; adivinham-se, apesar de tudo, «[...] as expressões delicadas, o fino tratamento e modelação do rosto e das mãos [...]»(36). Nesta capela existem, ainda uma série de esculturas, de menor valor, das quais destacamos um Santo Agostinho, que segue um modelo barroco vulgarizado: falta-lhe movimento, vigor; os panejamentos caem amontoados para a frente e a pose é pouco natural, apesar de ainda apresentar alguma da policromia original; Capela-mor da segunda metade do século XVI; corpo e frontaria profundamente remodelados no século XIX.

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Igreja da Misericórdia


Datada de 1636, possui uma fachada austera, sendo que a janela e o escudo são já do século XIX. Este templo guarda a escultura de Nossa Senhora de Finisterra, padroeira da antiga Matriz: esta bela imagem é uma correcta escultura do Gótico final, da transição do século XV para o XVI. Apesar da rigidez que ainda se descobre, a obra revela as qualidades da escola de Coimbra desse período, fazendo lembrar (em alguns aspectos) as obras da oficina de Diogo Pires-o-Velho: as feições das personalidades são já individualizadas (e não ideais, como acontecia no período antecedente); as faces são de forma oval e os cabelos, ligeiramente ondulados, são longos e escorridos. Já a bandeira desta (extinta) Casa da Misericórdia, proto barroca (cerca de 1636), é uma pintura de certo mérito, apesar de regional: algo tenebrista, os pormenores são retratados com minúcia (desde as vestes às expressões das personagens...).

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Cruzeiro (Santo Cristo)

Datado dos finais do século XVII. Possui um templete de cúpula em meia esfera, levantado sobre colunas dóricas de pedestrais, em cima de um pódio de degraus.

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Igreja Matriz de Nossa Senhora de Finisterra


Igreja Matriz de Nossa Senhora de Finisterra - Anterior ao século XV (dessa data são as reformas visíveis quer nas portas laterais - de arco quebrado e aresta chanfrada - quer o contraforte exterior, quer no do lado direito). Do século XVII (a porta principal com a data de 1644, e a lateral com a de 1641). Guarda uma pia de água benta manuelina. Será originária desta igreja a tela retabular da Imaculada Conceição que se guarda , hoje, na Casa Paroquial. Obra de dimensões apreciáveis, datando, com muita probabilidade, da segunda metade de seiscentos (proto-barroca). A toda a volta, com que a emoldurar a cena, aparece uma citação do livro do Apocalipse, referindo-se à glória de Maria - apesar dessa glória, a serenidade que a Virgem aparenta é ainda muito acentuada-. Nos dias de hoje restam as suas ruínas.Hoje restam ruínas.

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Paúl da Madriz


Já foi feita referência a este recurso turístico quando abordámos a Freguesia de Alfarelos. Seria injusto não o localizar na Freguesia de Vila Nova de Anços, pois é nesta freguesia que se situa a maior parte deste interessante local

Freguesia de Tapéus

Casal Cimeiro (Buracas)


É uma pequena aldeia, situada numa das encostas nascente da Serra de Sicó, e que tem mantido as características ancestrais sem grandes alterações. Na área desta aldeia encontramos diversas buracas, a mais famosa dela a Toca do Ladrão. Foram referenciados achados neolíticos, sobretudo machados, e é citado na Carta Arqueológica como local de potencial arqueológico. O enquadramento paisagístico desta freguesia adequa-se a longos passeios a pé pelos vários caminhos e carreiros que serpenteiam as encostas adjacentes.

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Igreja Matriz de Tapeus (Espírito Santo)

Capela-mor dos meados do séc. XVI; a igreja teve reformas (datadas) nos séculos XVII, XIX e XX. A Capela-mor, renascentista, segue o modelo iniciado em Coimbra por Diogo de Castilho e difundido por alguns dos seus seguidores, como foi o caso de Jerónimo Afonso: abóbada de arcos cruzados, cujas nervuras, rematadas por uma chave que ostenta o Brasão da Ordem de Cristo, partem de mísulas decoradas com motivos concheados. Desta Matriz salienta-se, ainda, a Capela do Sacramento, cujo altar Barroco, em talha, é obra de bom lavor: o sacrário é ladeado por uma colunata encimada por anjos turiferários; florões, grinaldas de flores, ..., preenchem todo o espaço, bem ao jeito desta corrente estética; à entrada da capela, um anjo acolhe quem chega; o tecto, em madeira de castanho, forma uma cúpula poligonal: com fortes molduras, tem na base doze octógonos pintados com os bustos (provavelmente) dos Apóstolos; o resto da pintura do tecto imita marmoreados. Um friso de azulejos com cenas da Paixão de Cristo (da segunda metade do séc. XVIII e provável fabrico coimbrão) acentua o barroquismo da capela: a imperícia do desenho é compensada pela sumptuosidade dos enquadramentos arquitectónicos (à maneira dos painéis de azulejos da Igreja de Santo António dos Olivais, em Coimbra); para além disso, e num espaço exíguo, os azuis e brancos dos azulejos contrastam, de forma algo espectacular, com o verde e o ouro do retábulo.

Freguesia de Soure

Rios Anços e Arunca


Para além dos locais de aprazível lazer que estes rios proporcionam são também espaços privilegiados para a prática da pesca desportiva e de outros desportos aquáticos como é o caso da canoagem.
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Crasto

Situado no cimo do monte, agora conhecido como Encosta do Sol, foi alvo de diversas sondagens arqueológicas. Os materiais encontrados apontam a cronologia do sítio para a Idade do Ferro. Alguns desses materiais podem ser vistos no Museu Municipal de Soure.


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Edifício dos Paços do Concelho

O início da construção do edifício data de 1902 e teve como grande impulsionador o Conselheiro Dr. José Maria de Moura Mattoso, sendo Presidente de Câmara o Senhor Francisco de Azevedo Amado, sendo a obra concluída em 1906, na Presidência do Dr. José Francisco Rodrigues. O edifício fora então projectado pelo arquitecto Augusto de Carvalho da Silva Pinto, tendo o trabalho de cantaria sido realizado por João Augusto Machado, artista coimbrão que havia trabalhado na decoração pétrea do Palace Hotel do Buçaco. A fachada apresenta três corpos, sendo que o central se desenvolve em dois pisos; a zona nobre deste surge destacada do restante, quer em profundidade quer em vigor decorativo. A porta principal, dupla, surge envolta em arco e por cima do encontro das duas portas, uma esfera armilar. No piso superior, sobre a porta principal, uma janela dupla, com varandim rendilhado, é encimada por um conjunto de símbolos - o brasão da Vila de Soure, ladeado pela Cruz de Cristo e a esfera armilar (nítida referência ao facto de a Vila ter pertencido à Ordem dos Templários); a Coroa Real remata o conjunto. O carácter neo-manuelino do edifício dos Paços do Concelho é conferido pelo trabalho de decoração da pedra, onde predominam os cordeamentos e os motivos vegetais.


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Arqueologia Industrial


A fábrica de Paleão, antiga delegação da EFANOR, os armazéns da CUF, onde existe uma chaminé recentemente recuperada, os moinhos dos Novos e de Paleão são locais que merecem uma visita mais demorada.

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Igreja de Nossa Senhora de Finisterra

Foi demolida na 1.ª metade do século XIX. As ruínas visíveis, reveladas pelas escavações levadas a cabo em 1985/86, correspondem ao traçado da Igreja mandada edificar pelo Infante D. Henrique na primeira metade do séc. XV. As ossadas encontradas no local indicavam a presença de um cemitério.

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Capela de Nossa Senhora do Bonsucesso (Casalinhos)

No altar-mor uma escultura da Virgem com o Menino, de pedra policromada, do séc. XVII; nos colaterais, duas de barro, pequenas, do séc. XVIII representando S. Francisco e S. José. Um letreiro gravado na porta principal, data a sua construção: “AS OBRAS SAN FEITAS COM ESMOLAS DOS FIEIS DEVOTOS DELLA/SENHORA DE BOM SVECESSO/DE 1770”.

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Capela de São Mateus

Construída em finais do séc. XII, desse período resta apenas a lápide comemorativa do falecimento do eremita Rício (ou Rijo, na versão popular). Profundamente alterada nos inícios do séc. XVI, «[...] num manuelino inicial, ainda da tradição batalhina[...]»: destacam-se o belo portal, o óculo, a esfera armilar e o brasão da Ordem de Cristo; a escultura do São Rijo é uma peça do início do século XVI, vigorosa, apesar das deformações anatómicas que apresenta; o movimento que se desprende da figura e a expressão do olhar acentuam (razoável) qualidade plástica da peça; são ainda de salientar os (pequenos e dispersos) painéis de azulejos mudéjares existentes (século XVI).

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Igreja da Misericórdia



Construída cerca de 1680, quando era Provedor Rodrigo Homem de Quadros. Destaca-se, de imediato, o tecto liso, em arco de asa de cesto, pintado na segunda metade do séc. XVIII; utilizando as técnicas e motivos do Barroco, este tecto sublinha bem a busca da ilusão (a perspectiva ilusória ou «trompe l`oeil», do engrandecimento; os espaços «multiplicam-se», prolongados por estas arquitecturas que os alongam. Ao acervo da Misericórdia pertence a grande tela da Pecadora Arrependida; de bom desenho, segue muito provavelmente um modelo erudito de técnica tenebrista idêntica à do pintor régio Bento Coelho da Silveira, caracterizado pelo seu tenebrismo e, também, pelas suas «[...] tonalidades mais quentes e um certo decorativismo». «A composição, que coloca a figura de Cristo num dos lados da tela (quando, normalmente, lhe é reservado o centro), apresenta ainda alguns pormenores deliciosos - um cão e um gato que brincam, em baixo, no primeiro plano; os criados, vestidos a rigor; a bela figura da mulher que se ajoelha, em jeito de veneração, e beija os pés de Cristo.»

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Igreja Matriz de São Tiago



Concluída em Agosto de 1490, foi mandada edificar por D. Manuel, ainda Duque de Beja e administrador da Ordem de Cristo; tem um lugar ímpar na história da arquitectura portuguesa. Desde logo, são de salientar: a bela escultura de Nossa Senhora de Finisterra (da antiga Matriz), mandada fazer em 1508 pelos visitadores da Ordem de Cristo para substituir a anterior que «he já muito velha», é uma delicada obra do Gótico final, plena de serenidade, apresentando as figuras uma modelação anatómica bastante correcta. O São Tiago (escultura em pedra) será, muito provavelmente, a imagem oferecida por D. Manuel I quando se concluíram as obras da igreja, em Agosto de 1490. Já o retábulo da Capela do Sacramento é uma obra saída da oficina de João de Ruão, o grande escultor da renascença de Coimbra; as afinidades estilísticas, temáticas e formais com outras obras do mestre (ou da sua oficina) são enormes: veja-se o exemplo do retábulo do Sacramento da Matriz de Cantanhede. «As quatro pilastras decoradas dividem o espaço em três zonas: ao centro, o Sacrário, composto por um templete poligonal, com lanternins sobrepostos, ladeando o templete, que dois anjos suportam, encontram-se dois anjos agora turiferários; no registo acima destes estão representadas duas cenas bíblicas: o Aparecimento de Cristo à Virgem (à esquerda) e o Aparecimento de Cristo a Madalena (do lado direito): no remate da zona central o busto do Padre Eterno a abençoar». As pinturas maneiristas da Igreja de São Tiago terão pertencido a um retábulo-mor, entretanto desmembrado; restam sete tábuas, com os seguintes temas: São Marcos, São Mateus, São Lucas, São João, Adoração dos Pastores, Descida da Cruz e Pentecostes. São obra de um pintor regional de certo mérito e datarão de 1560-70; se, por vezes, a imperícia do artista é evidente (especialmente nos pormenores das mãos e dos rostos), espanta-nos a formação e a informação que o pintor demonstra ter: está provado o uso de gravuras de artistas italianos como modelo para vários pormenores e/ou temas inteiros (a Descida da Cruz, o Júpiter do nicho representado na arquitectura de fundo do São Mateus, ...), prática muito habitual à época; a representação do anjo-mulher, paganizado, modelo de «venustà» idealizada, também no São Mateus; a pose das figuras de primeiro plano na Descida da Cruz, que mostram um sofrimento contido, altivo, permanecendo de pé, foi uma das determinações do Concílio de Trento (1545-63 que este artista já aqui havia assimilado. Estas tábuas são, também, importantes por constituírem o mais antigo conjunto de pintura de cavalete existente no Concelho.

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Castelo de Soure




Dentro da dicta villa e junto da egreja de Nossa Senhora tem a hordem huum castello e a apousentamento de casas nesta maneira: logo huum recebimento a que entram per huum portal grande com suas portas honde estaa huua escaada com seu mainel todo de pedraria bem obrado per que sobem a huua salla que tem huum boom portal de pedraria e huua janella d`assentos contra o levante e huua grande chaminee ao norte e junto della outra janella e contra o ponente tem huua cozinha terrea.Na dicta salla tem huua escaada de madeira com seu mainel per que sobem pera estas cameras, convém a saber duas oliveladas e huua encaniçada de dous sobrados com suas logeas per baixo e outra camera encaniçada que está sobre o portal principal da egreja de Nossa Senhora.De fronte da dicta salla e cameras esta huua torre de menagem derribada de huua banda atee o meyo honde he entulhada e junto della huuas pa. [Fl. 2] redes doutra torre tambem entulhada.Em huua das sobreditas cameras olivelladas estam duas janellas dassentos, huua convém a saber ao sul e outra ao ponente e huua chaminee ao norte e outra camera tem outra chaminee asi contra o norte.Todas estas casas defundo acima estam muito bem repairadas de todo quanto lhes faz mester e todo quasi de novo feito aa custa d`el rey nosso senhor e som as ditas cameras ameadas arredor.Hoje, e apesar da grandiosidade bem patente no documento acima transcrito, resta deste Castelo uma Torre de Menagem e um Pano de Muralha.Doado em 1128 por D. Teresa aos Templários o Castelo de Soure, fazia parte, conjuntamente com outros castelos da região, de uma linha de defesa à cidade de Coimbra, tendo desempenhado um papel importante na conquista e povoamento do território que viria a ser Portugal.

Freguesia de Samuel

Cruzeiro de Samuel

Existe um Cruzeiro junto à Igreja de Samuel que ostenta os instrumentos da paixão.

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Igreja Matriz de Samuel (Nossa Sr.ª da Purificação)



São visíveis os vestígios de várias reformas (séculos XVI, XVII e XVIII). De referir o belo altar-mor, em talha dourada, joanino, dos inícios do século XVII, e o altar da capela lateral direita (São Miguel e as Almas) com uma curiosa representação da figura do Diabo, desproporcionada e ingénua; os retábulos colaterais, dos finais do século XVI, seguem o tão divulgado modelo ruanesco: no do lado esquerdo, uma bela escultura das Santas Mães (ou Santa Ana, a Virgem e o Menino): o movimento que se desprende das figuras, com o Menino a passar do regaço de uma para o da outra, revela bem a qualidade do mestre que a executou; ainda nesta igreja, numa sala contígua à capela lateral esquerda, crava-se numa parede um pequeno nicho retabular de fino lavor quinhentista: é mais uma obra ruanesca, provavelmente do antigo retábulo-mor, de boa qualidade. Para além destas obras, são de salientar: uma escultura de São Bartolomeu, do século XV (3.º quartel?) e uma Nossa Senhora de Finisterra, na sacristia, da viragem do século XV para o XVI, de muito boa qualidade plástica e com a antiga policromia.

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Cruzeiro de Urmar




No largo principal de Urmar há um Cruzeiro que poderá ser o sucedâneo do pelourinho que o antigo concelho de Urmar possuiria. Assim reza a tradição popular

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Estação da Amieira e Armazéns da CP


Classificados como edifícios de interesse municipal, este conjunto arquitectónico marca uma paisagem onde as habitações escasseiam. O decréscimo de importância no movimento ferroviário tem contribuído para algum esquecimento e menor visibilidade do que aquela que possuía há alguns anos.

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Termas da Amieira


É nesta freguesia que se encontram as três fontes termais deste concelho - Amieira, Bicanho e Azenha, hoje desactivadas. No primeiro quartel de século estes espaços fervilhavam de vida, graças aos muitos termalistas que lhe reconheciam valor terapêutico. A crescente influência das praias, como espaços de lazer e descompressão, foi tirando importância a estas termas. Com o decréscimo dos utentes vieram as dificuldades económicas e o fecho de todas elas. As últimas a encerrar as portas foram as da Azenha já em meados dos anos oitenta.

Freguesia de Pombalinho

Pelourinho de Pombalinho


séc. XVIII (1783), com as iniciais D/M/R/P (Dona Maria Rainha de Portugal), classificado como Monumento Nacional.

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Capela de Santa Ana


O retábulo do séc. XVI abriga uma escultura das Santas Mães, do início do séc. XVI, manuelina, rude.


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Igreja Matriz de Pombalinho (Nossa Sr.ª da Assunção)

Profundamente destruída pelas invasões francesas, foi depois renovada (séc. XIX); altares do século XIX, sendo os colaterais assinados por um artista de Condeixa-a-Nova (Tomé fez); a escultura da Virgem com o Menino é, provavelmente, a mais antiga que subsiste no concelho (datará dos meados do século XV, cerca de 1450-60). É uma delicada obra que, apesar de muito repintada, respira idealismo nas feições das figuras e de cujos olhares se desprende doçura e distância.

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Vale do Poio

Este vale, profundo e de encostas abruptas, está dividido com a freguesia de Pombalinho e da Redinha (Concelho de Pombal).Optámos por o incluir nesta freguesia pois é nela que cabe a maior parte. Neste local, para além da sua grandiosidade natural, foram encontrados vestígios neolíticos que uma equipa de arqueólogos continua a estudar. O acesso pode fazer-se por nascente, mais difícil mas mais natural, descendo pelas Mocifas de St.º Amaro, ou por poente depois de chegados à aldeia dos Poios.

Freguesia de Granja do Ulmeiro

Capela da Nossa Senhora da Boa Vida

Do séc. XVII mas totalmente descaracterizada; guarda, porém, um nicho retabular da época de origem.
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Cruzeiro



Possui um Cruzeiro que data de 1613.

Freguesia de Gesteira

Cruzeiro

Cruzeiro da Carregosa


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Capela da Valada



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Capela do Cercal

Do início do século XVII esta capela aproveitou alguns elementos de uma outra existente na Quinta de Covieiros. O nicho colocado na torre sineira foi o último a ser encontrado no referido lugar.

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Igreja Matriz da Nossa Senhora da Conceição


Do séc. XVII, reformada no século passado; o pároco era apresentado pelo Mosteiro de Seiça. São Sebastião, escultura em pedra, gótica, dos inícios do séc. XVI; Santa Rita de Cássia , de madeira, regular escultura barroca, apresenta algum «movimento»; São Bernardo , séc. XVII.

Freguesia de Figueiró do Campo

Quinta do Paço


Esta quinta sobressai na restante arquitectura da freguesia. Ainda restam traços da sua importância na economia agrícola local. Possui uma capela, ainda que em adiantado estado de degradação.

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Ponte das Eiras ou dos Mouros

Esta ponte serve para transpor o rio de Mouros e a população local atribui-lhe uma grande importância pois localizam a sua origem na época romana

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Igreja Matriz de S. Tiago


Do séc. XVI resta o arco cruzeiro, de traçado renascentista; foi, porém, profundamente remodelada no século passado.

Freguesia de Degracias

Campo de Lapiás

A natureza calcária da região é propícia ao aparecimento de algares, grutas e colinas. No entanto uma das formações rochosas que mais marca a paisagem são os campos de lapiás. Na estrada que liga Casais de S. Jorge ao Covão das Favas, na encosta nascente que a ladeia pela direita, podemos observar um bom exemplar deste tipo de formação.
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Miradouro de Nossa Senhora da Estrela



Situado estrategicamente no alto da Sr.ª da Estrela este miradouro, de construção recente, anos noventa, propicia uma visão privilegiada de todo o vale do Anços e de grande parte da zona serrana do concelho. O desenvolvimento que os desportos de aventura têm conhecido nos últimos tempos e as condições naturais que esta região possui para este tipo de actividades - escalada, orientação, parapente - fazem desta zona um local aprazível e retemperador.

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Capela de Santo António


Partindo das Degracias encontramos a indicação da sua localização. Por entre muretes de pedra serpenteiam caminhos agrícolas que nos levam ao cimo do monte que a norte delimita a freguesia. Dois moinhos, em ruínas, ladeiam uma capela erigida pelo povo. Deste local temos uma vista privilegiada de todo o Baixo-Mondego e, em dias claros, alcança-se ao longe as cidades de Coimbra e da Figueira da Foz.

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Capela de Mocifas da Nazaré
Apesar da sua simplicidade e pequenez merece uma visita; o chão da capela mantém as lages de pedra que há muitos anos acolhem os crentes

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Igreja Matriz de Degracias (S. Sebastião)

Templo simples, do séc. XVIII; guarda, no entanto, a capela baptismal dos finais do séc. XVI, inícios do XVII. Uma pequena referência ao relógio de sol que se encontra na parede sul da torre sineira.

Freguesia de Brunhós

Capela de Nossa Senhora do Amparo (também conhecida por capela de S. Jorge)

Do séc. XVII (1631). A existência de um conjunto significativo de marcos da Coroa atestam a importância que estas terras já possuíram e são elementos a ter em consideração no estudo desta freguesia.
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Igreja Matriz de Brunhós (Nossa Senhora da Conceição)


Do séc. XVI, sofreu profundas reformas no séc. XVIII.Tem escultura gótica de S. Sebastião

Freguesia de Alfarelos

Cruzeiro
Situado junto à Igreja Matriz, é datado de 1625
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Costa de Arnes

Caracteriza-se pela existência de uma arriba fóssil constituída pelos calcários apinhoados da Costa de Arnes que se estendem, com uma orientação N-S, por uma extensão de 2 Km. A sua riqueza fossilífera faz desta zona um local de estudo para quem quiser conhecer melhor a geocronologia. Do alto do monte tem-se uma vista esplendorosa de grande parte do vale do Arunca, rico em campos de arroz e, quando virados a norte, de uma parte importante do vale do Mondego e da vila de Montemor-o-Velho. Este local é indicado, pela carta arqueológica do Concelho de Soure, como sítio de potencial arqueológico.

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Paúl da Madriz

Local classificado como reserva natural - SíTIO RAMZAR - Zona Húmida de Importância Internacional e de REDE NATURA 2000 - Zona de Protecção Especial - Directiva Aves. Está inserido nas Freguesias de Alfarelos, a sul da povoação do Casal do Redinho, e Vila Nova de Anços, abrangendo uma área de aproximadamente 40 hectares de terrenos alagadiços, de forma trapezoidal e alongada de SE para NO, alargando-se para a zona ocidental, com cerca de 2 km de comprimento e uma largura média de 300 m. Possui uma flora característica onde abundam os patos marrequinhos, o frango de água, pica-paus, mergulhões, o açor, o milhafre, o falcão, cágados, salamandras e onde a colónia de lontras tem algum significado. Na flora, para além da tabua, dos nenúfares e do caniço existem extensas matas de salgueiros e uma distribuição de fetos reais que lhe dão uma importância acrescida. Constitui um obrigatório ponto de passagem de aves migratórias na sua rota de migração, ao longo de todo o ano. Estão recenseadas cerca de 142 espécies no âmbito da sua avifauna, facto que a torna rica e variada, para além da presença de outras classes de vertebrados - 10 espécies de peixes, 8 de anfíbios, 11 de répteis e 16 de mamíferos. A presença de um guarda da natureza possibilita a visita ao paúl.

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Igreja Matriz de Alfarelos (S. Sebastião)


Profundamente remodelada no séc. XVII: Calvário, alto relevo em calcário, obra do século XVI (talvez dos anos 20), manuelino; uma edícula de arco polilobado e decorada com florões e cogulhos; uma modelação das figuras (Cristo Crucificado, Maria e S. João Evangelista) algo “ingénua”, acentuada quer pela desproporção da representação de Cristo, quer pela rigidez das expressões e dos gestos - já que o tamanho da obra (1,14 metros de altura) teria permitido outra liberdade.