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...FOI VOCÊ QUE ESCOLHEU!!!
O nome das 7 maravilhas apuradas está destacado (em baixo) a cor de laranja.
As 7 melhores maravilhas do Concelho de Soure estão escolhidas pelo povo sourense... Verique!

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Graça
O edifício que hoje se observa corresponde à remodelação do século XVIII; a fachada apresenta a porta e a janela, respectivamente, com frontão e cimalha curvos; grande parte do recheio é, também, do século XVIII (retábulos principal e colaterais, castiçais, cadeira paroquial, ...), do espólio desta igreja destaca-se, desde logo, a imagem ruanesca da titular (uma Virgem com o Menino). Já a escultura do São Paio, no altar-mor, é uma obra barroca de excelente estofo: pelo movimento que se desprende das vestes e por todo o tratamento formal, esta é, sem dúvida, uma peça «erudita», de muito boa qualidade plástica. A Custódia desta Matriz é uma peça de prata dourada, do século XVIII (tem o punção de Lisboa e outro do ourives, ilegível). Obra que impressiona pela qualidade de tratamento dos seus elementos, tudo concorre para o fausto, o luxo e a admiração, características tão próprias do Barroco; apresenta uma originalidade: «[...] a base tem predomínio de volume sobre o hostiário, que é uma radiação solar».






Capela-mor dos meados do séc. XVI; a igreja teve reformas (datadas) nos séculos XVII, XIX e XX. A Capela-mor, renascentista, segue o modelo iniciado em Coimbra por Diogo de Castilho e difundido por alguns dos seus seguidores, como foi o caso de Jerónimo Afonso: abóbada de arcos cruzados, cujas nervuras, rematadas por uma chave que ostenta o Brasão da Ordem de Cristo, partem de mísulas decoradas com motivos concheados. Desta Matriz salienta-se, ainda, a Capela do Sacramento, cujo altar Barroco, em talha, é obra de bom lavor: o sacrário é ladeado por uma colunata encimada por anjos turiferários; florões, grinaldas de flores, ..., preenchem todo o espaço, bem ao jeito desta corrente estética; à entrada da capela, um anjo acolhe quem chega; o tecto, em madeira de castanho, forma uma cúpula poligonal: com fortes molduras, tem na base doze octógonos pintados com os bustos (provavelmente) dos Apóstolos; o resto da pintura do tecto imita marmoreados. Um friso de azulejos com cenas da Paixão de Cristo (da segunda metade do séc. XVIII e provável fabrico coimbrão) acentua o barroquismo da capela: a imperícia do desenho é compensada pela sumptuosidade dos enquadramentos arquitectónicos (à maneira dos painéis de azulejos da Igreja de Santo António dos Olivais, em Coimbra); para além disso, e num espaço exíguo, os azuis e brancos dos azulejos contrastam, de forma algo espectacular, com o verde e o ouro do retábulo. 
Situado no cimo do monte, agora conhecido como Encosta do Sol, foi alvo de diversas sondagens arqueológicas. Os materiais encontrados apontam a cronologia do sítio para a Idade do Ferro. Alguns desses materiais podem ser vistos no Museu Municipal de Soure.
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Foi demolida na 1.ª metade do século XIX. As ruínas visíveis, reveladas pelas escavações levadas a cabo em 1985/86, correspondem ao traçado da Igreja mandada edificar pelo Infante D. Henrique na primeira metade do séc. XV. As ossadas encontradas no local indicavam a presença de um cemitério.
Construída em finais do séc. XII, desse período resta apenas a lápide comemorativa do falecimento do eremita Rício (ou Rijo, na versão popular). Profundamente alterada nos inícios do séc. XVI, «[...] num manuelino inicial, ainda da tradição batalhina[...]»: destacam-se o belo portal, o óculo, a esfera armilar e o brasão da Ordem de Cristo; a escultura do São Rijo é uma peça do início do século XVI, vigorosa, apesar das deformações anatómicas que apresenta; o movimento que se desprende da figura e a expressão do olhar acentuam (razoável) qualidade plástica da peça; são ainda de salientar os (pequenos e dispersos) painéis de azulejos mudéjares existentes (século XVI).
Construída cerca de 1680, quando era Provedor Rodrigo Homem de Quadros. Destaca-se, de imediato, o tecto liso, em arco de asa de cesto, pintado na segunda metade do séc. XVIII; utilizando as técnicas e motivos do Barroco, este tecto sublinha bem a busca da ilusão (a perspectiva ilusória ou «trompe l`oeil», do engrandecimento; os espaços «multiplicam-se», prolongados por estas arquitecturas que os alongam. Ao acervo da Misericórdia pertence a grande tela da Pecadora Arrependida; de bom desenho, segue muito provavelmente um modelo erudito de técnica tenebrista idêntica à do pintor régio Bento Coelho da Silveira, caracterizado pelo seu tenebrismo e, também, pelas suas «[...] tonalidades mais quentes e um certo decorativismo». «A composição, que coloca a figura de Cristo num dos lados da tela (quando, normalmente, lhe é reservado o centro), apresenta ainda alguns pormenores deliciosos - um cão e um gato que brincam, em baixo, no primeiro plano; os criados, vestidos a rigor; a bela figura da mulher que se ajoelha, em jeito de veneração, e beija os pés de Cristo.»

Cruzeiro de Urmar

Estação da Amieira e Armazéns da CP





A natureza calcária da região é propícia ao aparecimento de algares, grutas e colinas. No entanto uma das formações rochosas que mais marca a paisagem são os campos de lapiás. Na estrada que liga Casais de S. Jorge ao Covão das Favas, na encosta nascente que a ladeia pela direita, podemos observar um bom exemplar deste tipo de formação.
Apesar da sua simplicidade e pequenez merece uma visita; o chão da capela mantém as lages de pedra que há muitos anos acolhem os crentes
Do séc. XVI, sofreu profundas reformas no séc. XVIII.Tem escultura gótica de S. Sebastião
Caracteriza-se pela existência de uma arriba fóssil constituída pelos calcários apinhoados da Costa de Arnes que se estendem, com uma orientação N-S, por uma extensão de 2 Km. A sua riqueza fossilífera faz desta zona um local de estudo para quem quiser conhecer melhor a geocronologia. Do alto do monte tem-se uma vista esplendorosa de grande parte do vale do Arunca, rico em campos de arroz e, quando virados a norte, de uma parte importante do vale do Mondego e da vila de Montemor-o-Velho. Este local é indicado, pela carta arqueológica do Concelho de Soure, como sítio de potencial arqueológico.------------------------------------------------------------------
Local classificado como reserva natural - SíTIO RAMZAR - Zona Húmida de Importância Internacional e de REDE NATURA 2000 - Zona de Protecção Especial - Directiva Aves. Está inserido nas Freguesias de Alfarelos, a sul da povoação do Casal do Redinho, e Vila Nova de Anços, abrangendo uma área de aproximadamente 40 hectares de terrenos alagadiços, de forma trapezoidal e alongada de SE para NO, alargando-se para a zona ocidental, com cerca de 2 km de comprimento e uma largura média de 300 m. Possui uma flora característica onde abundam os patos marrequinhos, o frango de água, pica-paus, mergulhões, o açor, o milhafre, o falcão, cágados, salamandras e onde a colónia de lontras tem algum significado. Na flora, para além da tabua, dos nenúfares e do caniço existem extensas matas de salgueiros e uma distribuição de fetos reais que lhe dão uma importância acrescida. Constitui um obrigatório ponto de passagem de aves migratórias na sua rota de migração, ao longo de todo o ano. Estão recenseadas cerca de 142 espécies no âmbito da sua avifauna, facto que a torna rica e variada, para além da presença de outras classes de vertebrados - 10 espécies de peixes, 8 de anfíbios, 11 de répteis e 16 de mamíferos. A presença de um guarda da natureza possibilita a visita ao paúl.