Pelourinho
Localizado no jardim existente junto à Capela do Sacramento, data dos inícios do séc. XVI (Manuelino).
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Capela de Nossa Senhora dos Remédios
Concluída em 1728; retábulo de pedra, ainda seiscentista (séc. XVII).
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Capela do Sacramento
Guarda duas esculturas, quinhentistas, de bastante interesse, representando o Rei David e o Profeta Jeremias. Para as podermos apreciar, em toda a sua grandeza, teremos que fazer um grande «esforço» e despi-las de todas as camadas de tinta plástica que lhes retiraram muita da sua beleza; adivinham-se, apesar de tudo, «[...] as expressões delicadas, o fino tratamento e modelação do rosto e das mãos [...]»(36). Nesta capela existem, ainda uma série de esculturas, de menor valor, das quais destacamos um Santo Agostinho, que segue um modelo barroco vulgarizado: falta-lhe movimento, vigor; os panejamentos caem amontoados para a frente e a pose é pouco natural, apesar de ainda apresentar alguma da policromia original; Capela-mor da segunda metade do século XVI; corpo e frontaria profundamente remodelados no século XIX.
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Igreja da Misericórdia
Datada de 1636, possui uma fachada austera, sendo que a janela e o escudo são já do século XIX. Este templo guarda a escultura de Nossa Senhora de Finisterra, padroeira da antiga Matriz: esta bela imagem é uma correcta escultura do Gótico final, da transição do século XV para o XVI. Apesar da rigidez que ainda se descobre, a obra revela as qualidades da escola de Coimbra desse período, fazendo lembrar (em alguns aspectos) as obras da oficina de Diogo Pires-o-Velho: as feições das personalidades são já individualizadas (e não ideais, como acontecia no período antecedente); as faces são de forma oval e os cabelos, ligeiramente ondulados, são longos e escorridos. Já a bandeira desta (extinta) Casa da Misericórdia, proto barroca (cerca de 1636), é uma pintura de certo mérito, apesar de regional: algo tenebrista, os pormenores são retratados com minúcia (desde as vestes às expressões das personagens...).
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Cruzeiro (Santo Cristo)
Datado dos finais do século XVII. Possui um templete de cúpula em meia esfera, levantado sobre colunas dóricas de pedestrais, em cima de um pódio de degraus.
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Igreja Matriz de Nossa Senhora de Finisterra
Igreja Matriz de Nossa Senhora de Finisterra - Anterior ao século XV (dessa data são as reformas visíveis quer nas portas laterais - de arco quebrado e aresta chanfrada - quer o contraforte exterior, quer no do lado direito). Do século XVII (a porta principal com a data de 1644, e a lateral com a de 1641). Guarda uma pia de água benta manuelina. Será originária desta igreja a tela retabular da Imaculada Conceição que se guarda , hoje, na Casa Paroquial. Obra de dimensões apreciáveis, datando, com muita probabilidade, da segunda metade de seiscentos (proto-barroca). A toda a volta, com que a emoldurar a cena, aparece uma citação do livro do Apocalipse, referindo-se à glória de Maria - apesar dessa glória, a serenidade que a Virgem aparenta é ainda muito acentuada-. Nos dias de hoje restam as suas ruínas.Hoje restam ruínas.
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